segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Senhor fabricado

segunda-feira, 18 de outubro de 2010


Em meio a tanta discussão política, eu certa vez estava vendo o debate na Globo para candidatos a presidente do primeiro turno. Tem um tempo já, mas foi quando o candidato Plínio Arruda falou para a Dilma do PT, não com essas palavras eu acho, mas a idéia era: "Dilma, você não é uma mulher que pode servir a política, você foi fabricada pelo PT". Isso é pura verdade, porque quem observa bem, a Dilma é um fantochezinho do Lula e dos outros. Mas enfim, cada um faz o que quer, e essa é a verdade, e cabe a eles assumir a responsabilidade pelos seus atos e pelo o que diz em rede nacional né?

Mas a temática principal do post não é Dilma, nem PT, nem Plínio e nem política. E sim ser fabricado! Eu depois que ouvi o Plínio Arruda dizendo isso comecei a refletir sobre 'ser fabricado' de uma maneira geral, não em um aspecto único, mas como um todo. Deu pra sacar a idéia? Vou me expressar melhor.
Quando nós nascemos bebezinhos nós viamos a vida, o mundo de uma forma completamente diferente de hoje. O mundo de fato era mais feliz para nós, os poucos que conseguem lembrar, lembram que era mais fácil, era menos triste, era feliz, era um mundo mágico. E isso perdura até quando a gente tem até mais ou menos uns 10 anos de idade.

A partir dessa idade, que é quando desenvolvemos certa "malandragem" ou maturidade, seja como for, você fica mais independente emocionalmente. É quando nós temos que seguir as escolhas, isso mais velho, lá pela casa dos 20 anos de idade. Somos manipulados/fabricados para nos tornar o que a sociedade quer, isso está estampado em todo o mundo. Todo mundo já foi mudado pelo meio, e isso não é de todo ruim, mas é triste pensar que toda aquela felicidade pode ter se transformado em angústia, porque as pessoas queriam que você fosse um cara lógico, que pensasse demais, que se tornasse um intelectual e um almofadinha! É como eu digo, até o Hitler já foi uma criança feliz e bonita, ele não virou o que foi porque deu a "louca" nele, ele foi manipulado e fabricado daquela forma.

Mas a questão principal é: E sua essência? Você sabe quem você é? É necessário saber, porque não vamos conseguir fugir dessa correndo que nos prende, essa fábrica de pessoas. E se você ainda tem consciência de quem ou o que você é, você pode ainda entender sua humanidade! Enxergar o que de fato é importante pra você. Isso é fácil de perceber, é só você pegar o primeiro filme de comédia romântica que tem no Cinema e ver, que você vai entender o que eu estou falando.

Eu digo o que é importante. Mesmo sendo fabricados, nem que seja um pouco, o importante é saber quem nós somos, e quem não os outros acham que somos! Afinal de contas, como minha mãe me disse e eu ri: "Eu sou o que eu sou né!".

Abraços!

2 comentários:

Arthur Miranda disse...

Interessante. Muitos acreditam que temos uma essencia ou nascemos com caracteristicas minimas, mas muito próprias, que são notadas pelas ações entre os primeiros anos de vida e que o resto é agregado ao decorrer da vida pelo meio.
Bem, Eu não sou uma delas. Acredito que desde o nascimento somos uma esponja que absorve tudo e que os primeiros contatos de cada item da nossa vida nos tomamos como verdade de maneira natural e inreflexível. A pessoa grita porque o primeiro contato que ela teve (quando, claro, já tinha capacidade cognitiva desenvolvida) com "conversas" foi atraves de gritos. Voce tem um estilo porque ele foi montado de varios pedaços de "primeiros contatos". Se fosse pensar em essencia, diria que seria as verdades, ou seja, os primeiros contatos mais remotos da pessoa, na infancia. Elas são essencia porque são a base da pessoa, assim sendo, a coisa mais dificil de mudar. Motivo pelo qual existem caracteristicas e hábitos tão dificeis de serem mudados. Saber sua essencia, portanto, nada mais é do que saber o que para você é muito forte e natural em você, logo, quais foram seus primeiros contatos.

Gustavo H. disse...

Eu acredito que sua essência é o que você realmente é. E o que você realmente é, é uma combinação de ambiente. Como você disse, uma esponja... É contraditório, mas é como se você absorvesse até um certo ponto (Me referindo a responsabilidade) e depois estagnasse o que você é... :P

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